Edna Matosinho de Pontes em seu trabalho estudando e pesquisando sobre a chamada “Arte Popular” no Brasil usou alguns livros importantes sobre esse assunto. Ela apresenta acima imagens de algumas publicações sobre arte popular brasileira que descobriu ao longo desses anos, descritas abaixo:

“Em nome do autor – Artistas artesãos do Brasil” de Beth Lima e Valfrido Lima (São Paulo: Editora Proposta, 2008), “O reinado da Lua – Escultores populares do Nordeste” de Silvia Rodrigues Coimbra, Flávia Martins e Maria Letícia Duarte (Rio de Janeiro: Salamandra, 1980) e “Pequeno dicionário da arte do povo brasileiro – Século XX” de Lélia Coelho Frota (Rio de Janeiro: Aeroplano, 2005).
O objetivo do livro “Em nome do autor” foi mapear a arte popular brasileira, conhecer e registrar – em imagens e palavras – a crua realidade vivida por artistas brasileiros que em sua maioria não estão presentes em galerias de arte ou não possuem agentes comerciais nem galerias de arte e assim mesmo mostraram-se extremamente abertos e simpáticos para conversar sobre seus afazeres de artista.
Edna comenta que há livros como “O Reinado da Lua” que cobre uma parte significativa do território brasileiro, basicamente o Nordeste e foi editado no final dos anos 1980. Essa obra revelou um universo artístico genuíno e original, documentando a história dos artistas escultores e abordando a escultura popular nordestina a partir, basicamente, da fala e da perspectiva dos artistas.
Já o “Pequeno dicionário” escrito pela crítica de arte Lélia Coelho Frota, ricamente ilustrado, procura mostrar a importância não só de aferir-se a beleza plástica e a criação de uma forma, de um objeto, mas também a de saber como, onde e por que essa produção passou a existir. Ao registro da obra e da manifestação em si deve-se vincular o registro de informações sobre a formação do artista, seu status e estado civil, sua organização familiar, sua religião, sua visão de mundo. Ele é livro mais abrangente sobre esse tema e como dicionário cumpre um papel muito importante como uma rica fonte de pesquisa.

“Caminhos da arte popular. O vale do Jequitinhonha” de Ângela Mascelani (Rio de Janeiro: Museu Casa do Pontal, 2008), “Noivas da seca. Cerâmica popular do Vale do Jequitinhonha” de Lalada Dalglish (São Paulo: Editora Unesp, 2006), “Mitopoética de 9 artistas brasileiros: Vida, verdade e obra” de Lélia Coelho Frota (Rio de Janeiro: Funarte, 1978) e “Teimosia da imaginação. Dez artistas brasileiros” do Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro – IIPB (São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012).
A antropóloga Ângela Mascelani mostra no livro “Caminhos da arte popular. O vale do Jequitinhonha” a arte popular brasileira produzida no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais e é fruto de vários anos de pesquisa do Museu Casa do Pontal e dela junto a artistas dessa região.
Em “Noivas da seca. Cerâmica popular do Vale do Jequitinhonha” Lalada Dalglish fundamenta-se no estudo da cerâmica popular do Vale do Jequitinhonha-MG, considerando-se fatores estéticos e socioculturais relacionados à produção, à distribuição e ao consumo das obras produzidas.
“Mitopoética de 9 artistas brasileiros: vida, verdade e obra” é um livro de Lélia Coelho Frota que explora a obra de nove artistas populares brasileiros, focando na relação entre a sua vida, a sua verdade e a sua produção artística. A obra apresenta um olhar sobre como a mitologia e a experiência de vida influenciam a criação artística desses artistas.
“Teimosia da Imaginação: Dez artistas brasileiros”, escrito por Maria Lucia Montes, é um livro que explora a obra e a vida de dez artistas brasileiros, muitos deles ligados à cultura popular, que se destacam pela sua capacidade de criar e imaginar fora do contexto acadêmico ou institucionalizado.

“Um olhar” de Janete Costa (Niterói-RJ: Museu Janete Costa de Arte Popular, 2012), “Arte ingênua brasileira” de Jacob Klintowitz (São Paulo: Banco Cidade de São Paulo, 1985), “Nordeste reinventado na imagem gravada” de Bené Fonteles (São Paulo: Centro Cultural de São Paulo, 2014) e “O mundo da arte popular brasileira” de Ângela Mascelani (Rio de Janeiro: Museu Casa do Pontal, 2009).
“Um olhar” de Janete Costa apresenta a exposição com curadoria de Mario Costa Santos, seu filho, mostrando o acervo por ocasião da inauguração do Museu Janete Costa de Arte Popular. A maioria das obras são da coleção reunida por Vilma Eid, da Galeria Estação-SP, que faz um trabalho importantíssimo nessa área.
“Arte Ingênua Brasileira”, de Jacob Klintowitz, em parceria com a Associação Grupo Banco Cidade, mostra obras de artistas populares diversos, como Heitor dos Prazeres, Djanira, Agostinho Batista de Freitas, José Antonio da Silva, entre outros, em 118 páginas ricamente ilustradas. Klintowitz é crítico e editor de arte, desenhista editorial, conferencista e jornalista.
“Nordeste reinventado na imagem gravada”, livro que mostra a xilogravura nordestina exposta no Centro Cultural São Paulo (CCSP), aberta em julho de 2014, com a curadoria de Bené Fonteles, artista plástico, escritor e curador de arte. Da tradição à contemporaneidade, de Mestre Noza a Francisco de Almeida, de J. Borges a Samico, teve a participação de 27 gravadores e cerca de 200 obras.
O livro da antropóloga e diretora do Museu Casa do Pontal, Ângela Mascelani.”O mundo da arte popular brasileira” apresenta as coleções reunidas por Jacques Van de Beuque expostas nesse museu que é considerado o maior e o mais significativo de arte popular no país. Pela primeira vez mostra vasta quantidade de imagens de seu acervo nunca antes publicada.

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