Conheci o Seu Fernando em junho de 2008 na Ilha do Ferro, interior de Alagoas, onde morava. Estava com “79 anos e sete meses”, disse ele.

Morreu alguns meses depois.

Figura ágil e bem-humorada, respondeu fazendo graça quando eu lhe perguntei como se chamava: “Ando Por Aqui Assim Rodrigues dos Santos”.

Além de escultor, era também cronista e poeta. Escrevia nas suas cadeiras versos sobre o amor e descrevia fatos acontecidos na Ilha, que através das suas palavras ganhavam uma dimensão quase de realismo fantástico.

Tem recebido justas e merecidas homenagens, às quais fazemos coro.

Edna Matosinho de Pontes